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Parasita e Epífita - Quais as Diferenças

19:07:00



Muito se discute sobre este assunto, mas dentro da diversidade botânica das florestas tropicais e subtropicais, são comuns espécies de plantas que nascem sobre árvores, e que por muitos erroneamente são generalizados como simples "parasitas". Dentre estas espécies, as mais conhecidas são as orquídeas e as bromélias. Se o termo parasita se define em poucas palavras como "aquele que vive à custa do esforço de outrem" então como saber a diferença? Analisando este fundamento, o simples fato de uma planta estar vivendo sobre outra não significa que isso seja parasitismo. No caso das bromélias e das orquídeas, assim como no caso de uma infinidade de outras plantas como os liquens e as samambaias. À esta inter relação podemos chamar de Simbiose, ou seja, uma associação vitalícia onde uma planta colabora com a sobrevivência da outra, sem nenhum prejuízo entre elas. A estas plantas que vivem sobre outras no processo de simbiose chamamos de Epífitas e há aquelas que, além de instalarem-se sobre as outras nutrem-se da seiva alheia, e as chamamos de Parasitas.
As plantas epífitas, desenvolvem-se sem nehum contato com o solo; germinam sobre as frestas das cascas das árvores, onde mais tarde fixam suas raízes aéreas através de gavinhas, nutrindo-se da umidade do ar, da água das chuvas e da poeira rica em particulas orgânicas que decanta-se sobre elas. Já as plantas parasitas, assim como as epífitas, também desenvolvem-se sobre árvores; contudo possuem raízes denominadas de haustórios que, além de auxiliarem na sua fixação, encravam-se no caule de seu hospedeiro, afim de alcançarem o sistema vascular e sugarem sua seiva. As espécies parasitas mais conhecidas são o cipó-chumbo, o visco e a erva de passarinho.
O que caracteriza uma planta como parasita é o fato desta não conseguir realizar fotossíntese em quantidade suficiente à sua nutrição, daí supre esta necessidade sugando a seiva de outro vegetal. Na natureza, embora a maior parte das plantas seja considerada autônoma, pois fabrica seu próprio alimento através da fotossíntese, muitas são de fato dependentes de outros organismos vivos, vegetais ou animais, para que possam sobreviver.
Essa associações se distribuem numa escala que vai desde o estabelecimento de vínculos fortuitos e aparentemente acidentais, até a formação de laços tão estreitos que a morte de uma das plantas significa a condenação da outra. 

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