Cada vez mais se exige das empresas e das administrações públicas na hora de fechar contratos ou parcerias, as certificações ambientais, o chamado Selo verde. Este selo surgiu no cenário mundial a partir da crescente preocupação ambiental dos consumidores para estipular metas, atestar e aferir a qualidade ecológica de produtos e serviços de vários setores. Neste selo deveria trazer informações da procedência da matéria prima utilizada, mas não é bem isso o que acontece. Embora seja um grande avanço para a preservação do meio ambiente, a maioria dos consumidores brasileiros não exigem este tipo de selo ao realizarem suas compras, o que é uma pena. O Procon defende que esses produtos devem informar sobre o processo que garantiu o reconhecimento da marca, porém, quase não há reclamações relacionado ao assunto. Mas nem tudo esta perdido, pois, o Idec, por exemplo, elaborou o Manual de Consumo Sustentável, material de referência pelo Ministério da Educação para instruir professores sobre a sustentabilidade, entretanto, vendedores e consumidores com consciência ambiental também o utilizam frequentemente, o que é muito bom. Para ter acesso ao manual basta acessar o site e fazer o download gratuito, idec.org.br. Outra opção de consulta é o Catálogo Sustentável (catalogosustentavel.com.br) desenvolvido pelo Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no qual não é considerado nenhum selo verde que não tenha critérios claramente objetivos. Também, deve ser publicado o indicador de sustentabilidade da Organização Internacional para Padronização - ISO - o qual pretende ser a norma mais sustentável até hoje, já que pretende criar padrões de responsabilidade social, desde direitos humanos até governança corporativa de meio ambiente ao direito do consumidor. Terá a intenção de servir como um guia de diretrizes para melhorar sistemas de gestão, e não um certificado. Você deve estar se perguntando e as madeireiras? Afinal na maioria das vezes, elas são as vilãs, no que se diz respeito ao meio ambiente. Na verdade ONGs de vários países elaboraram um conjunto de normas para controlar o comércio de produtos originados das florestas tropicais e consequentemente evitar abusar por parte destes maus empresarios que ensistem em depredar a Natureza. Para a obtenção do selo verde, as madeireiras devem utilizar apenas produtos das florestas de forma ambientalmente correta e suas ações devem ter o aval de orgãos internacionalmente reconhecidos, como o Forset Stewardship Council (FSC), o selo mais reconhecido do setor. A preservação da Natureza é obrigação de todos, por isso, quando for adquirir algum produto ou serviço, tenha a certeza de que a empresa possui um selo verde que ateste a sua qualidade ambiental, colaborando assim com um mundo melhor.
Quando o assunto é sustentabilidade, não só o envolvimento das grandes e pequenas empresas são importantes, mas sim o que cada um de nós pode colaborar, diga não a depredação da Natureza, cabe a todos nós à formação de uma sociedade comprometida profissionalmente com as questões ambientais.
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