É provável que muitos a conheçam, mesmo sem saber do nome, pela aparência, delicada e graciosa, que lembra um buquet de noivas arredondado. Ele é composto de inúmeras florzinhas brancas, bastante duráveis e levemente aromáticas, presas a caules tão delgados que chegam a esconder suas pequenas folhas. Quando plantada em recipientes suspensos, deixa pender displicentemente uma parte do caule rastejante, formando uma pequena cascata.

Loburaria marítima é o nome científico, sendo os populares mais conhecidos doce-álisso graças a leve fragrância e açafates-de-prata. Açafate - segundo o dicionário Aurélio é um cestinho de vime, sem arco e sem asas - faz alusão à forma arredondada que as inflorências da planta apresentam. Já a palavra prata é devido a coloração das folhas quando jovens, que só se tornam esverdeadas com o passar do tempo. Isso acontece independente do lugar em que vive, sendo em todo o Brasil, na Europa e Mediterrâneo, de onde é natural, e em muitos outros cantos do mundo, um excelente recurso para a forração de canteiros, em especial os que tenham plantas de outras cores.
Para difundir seu agradável perfume que lembra a do mel, o Álisso pode ser cultivada também em bordaduras de canteiros onde irá conferir um ambiente bem campestre. Pode ser encontrado também nas cores rosa, laranja ou roxo.

Nome Científico: Lobularia maritima
Nomes Populares: Álisso, Açafates-de-prata, Doce-álisso, Flor-de-mel
Família: Brassicaceae
Categoria: Flores Anuais
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Europa - Região Mediterrânea
Porte: herbácea de até 20 centímetros de altura.
Luminosidade: cresce à meia-sombra em lugares de clima quente. Sol pleno nos de clima frio, necessitando sempre de pelo menos 4 horas diárias de sol direto.

Ciclo de Vida: Anual
Regas: duas vezes por semana nos dias quentes e uma vez quando o tempo esfriar.
Propagação: por divisão de touceiras e estacas de galhos são os métodos mais fáceis pois podem ser feitos em qualquer época.