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Chapéu-de-couro

19:18:00

CHAPÉU-DE-COURO

NOME CIENTÍFICO
Echinodorus grandiflorus (Cham. e Schlech.) Mitcheli.

FAMÍLIA BOTÂNICA
Alismataceae.

SINONÍMIA
Aguapé, chá-de-campanha, chá-mineiro, congonha-do-brejo, erva-do-brejo, erva-do-pântano.

HABITAT
Espécie paludosa, autóctone da América Tropical, incluindo o Brasil, sendo encontrada nas margens dos rios, lagos, canais de drenagem e baixadas pantanosas. Originariamente encontrava-se abundantemente nas várzeas alagadiças. A ação indiscriminada de herbicidas e as drenagens tem levado a redução drástica do número de indivíduos.

FITOLOGIA
Planta herbácea perene. Apresenta caule triangular e glabro. O rizoma é rasteiro, grosso e carnoso. As folhas são simples, basais, longo-pecioladas, com pecíolo sulcado longitudinalmente, ovadas ou cordiformes, inteiras, coriáceas, grandes, eretas ou flutuantes, 5-11 nervadas. As flores são brancas, trímeras, grandes, hermafroditas, dispostas em panículas verticiladas, com 8 a 9 flores, apoiadas em hastes florais de 70 a 120cm de altura. Infrutescência morulada, esférica, verde, inicialmente, castanha, quando matura. Fruto tipo aquênio, fusiforme, um pouco achatado e com listras salientes.

CLIMA
É de clima tropical, estendendo-se a subtropical. Desenvolve-se melhor como esciófita.

SOLO
Prefere terrenos uliginosos, argilosos, ácidos e com algum teor de matéria orgânica.



AGROLOGIA
Ambiente: as plantas devem ser cultivadas em várzeas alagadas, áreas de arrozeira ou em lagos ou açudes de pouca profundidade de água. O cultivo em áreas convencionais (solo enxuto ou drenado), resulta em plantas raquíticas e enrosetadas, com folhas diminutas e menor produção total de folhas. O conteúdo de princípios ativos não é alterado em função do ambiente aquátil ou seco.
·      Espaçamento: 1,0 x 0,7m.
·      Propagação: sementes, rebentos e brotações de verticilos florais. A germinação das sementes é lenta, demorando 50 a 60 dias. A produção de mudas via sementes pode ser feita pelo sistema "floating", que consiste em utilizar bandejas de isopor em cujas células são afixadas (no fundo) mechas de algodão sobre as quais as sementes serão colocadas. A bandeja é então colocada a flutuar em recipientes com uma lâmina de água de 3 a 5cm.
·    Plantio: outono e primavera. A planta é altamente suceptível ao estresse hídrico, secando as folhas mais vigorosas para rebrotar algum tempo depois.
·      Pragas: afídeos, em períodos secos, e larvas de gafanhoto, que rendilham totalmente as folhas.
·      Florescimento: ocorre na primavera e no verão.
·      Colheita: outubro a fevereiro.

PARTES UTILIZADAS
Folhas e rizoma.

FITOQUÍMICA
Taninos, triterpenos e flavonóides.

PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
Depurativa, diurética, antiofídica, anti-reumática, anti-sifilítica, anti-hipertensora, antiartrítica, anti-hidrópica, antinevrálgica, antilítica, antinefrítica, emoliente, tônica, laxante, adstringente e antiofídica.

INDICAÇÕES
Útil para erupções de pele (uso interno), doenças renais e das vias urinárias, ácido úrico, distúrbios hepáticos, gota, nevralgias, edemas, arterioesclerose, dermatoses, congestão hepática, debilidade orgânica, convalescença, hérnia, amigdalite, faringite, estomatite, gengivite e feridas crônicas. O rizoma, na forma de massa, serve como cataplasma para o tratamento de hérnias.

ATIVIDADE BIOLÓGICA
Apresenta forte atividade contra bactérias Gram-positivo.

FORMAS DE USO
-       Infusão ou decocção: 20g de folhas verdes por litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras ao dia.
·      Tintura: tomar 1 colher das de sopa a cada 8 horas.
·      Cataplasma: rizoma seco e triturado. Aplicação tópica.

OUTRAS PROPRIEDADES
·      As folhas são apropriadas para o consumo do gado.
·      A planta é depuradora de águas contaminadas e ornamental em lagos e aquários.




CHAPÉU-DE-COURO

NOME CIENTÍFICO
Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich.

FAMÍLIA BOTÂNICA
Alismataceae.

SINONÍMIA
Chá-de-campanha, chá-de-mineiro, chá-de-pobre, congonha-do-brejo, erva-de-bugre, erva-do-brejo, erva-do-pântano.

HABITAT
Espécie autóctone que cresce à beira de rios, lagos, açudes, várzeas e pântanos.

FITOLOGIA
Planta herbácea vivaz, ereta, que cresce cerca de 1,5m em altura. Apresenta folhas simples, longo-pecioladas, inteiras, coriáceas, eretas, oblongo-lanceoladas ou cordiformes, com 11 a 13 nervuras e cerca de 30 a 40cm de diâmetro. As nervuras são salientes e as bordas maiores são curvadas em forma de chapéu. As flores são brancas, hermafroditas e dispostas em panícula verticilada. Fruto tipo aquênio, verde quando imaturo e  castanho, quando maturo, contendo uma semente.



CLIMA
É de clima tropical, estendendo-se a subtropical. Desenvolve-se melhor como esciófita.

SOLO
Prefere terrenos uliginosos, argilosos, ácidos e com algum teor de matéria orgânica.

AGROLOGIA
 - Ambiente: as plantas devem ser cultivadas em várzeas alagadas, áreas de arrozeira ou em lagos ou açudes de pouca profundidade de água. O cultivo em áreas convencionais (solo enxuto ou drenado), resulta em plantas raquíticas e enrosetadas, com folhas diminutas e menor produção total de folhas. O conteúdo de princípios ativos não é alterado em função do ambiente aquátil ou seco.
·    Espaçamento: 1,0 x 0,7m.
·    Propagação: sementes, rebentos e brotações de verticilos florais. A germinação das sementes é lenta, demorando 50 a 60 dias. A produção de mudas via sementes pode ser feita pelo sistema "floating", que consiste em utilizar bandejas de isopor em cujas células são afixadas (no fundo) mechas de algodão sobre as quais as sementes serão colocadas. A bandeja é então colocada a flutuar em recipientes com uma lâmina de água de 3 a 5cm.
·    Plantio: outono e primavera. A planta é altamente suceptível ao estresse hídrico, secando as folhas mais vigorosas para rebrotar algum tempo depois.
·    Pragas: afídeos, em períodos secos, e larvas de gafanhoto, que rendilham totalmente as folhas.
·    Florescimento: ocorre na primavera e no verão.
·    Colheita: outubro a fevereiro.

PARTES UTILIZADAS
Folhas.

FITOQUÍMICA
Contém saponina (biodetergente que elimina as toxinas do sangue e dos rins), tanino, alcalóides, sais minerais e iodo, flavonóides e triterpenos.

PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
As folhas são anti-reumáticas, diuréticas, depurativas, antiofídicas, adstringentes, ligeiramente laxativas, antiartríticas e anti-sifilítica.



INDICAÇÕES
Indicada para o tratamento de gota, ácido úrico, dermatoses, hidropisia, litíase, nefrite, bócio, infecções das vias respiratórias, inflamações da garganta, afecções do fígado e úlceras. O rizoma é indicado para a hidrofobia.

FORMAS DE USO
·    Decocção: 20g de folhas em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras do chá por dia.
·    Gargarejos: utiliza-se a decocção para afecções bucofaringeanas.
·    Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses e furúnculos.
·    Infusão: 20g de folhas verdes em 1 litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras ao dia.
Tintura: tomar 1 colher das de sopa a cada 8 horas.

Fonte: Epagri

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