No processo evolutivo espécies de plantas tiveram que se adaptar para sobreviver, a Palmeira-de-madagascar também teve sua estrutura alterada para se adaptar as novas condições do meio.
Acontece que com o decorrer do tempo algumas regiões do planeta sofreram um processo de desertificação que deixou o solo muito pobre.
Com a falta de chuva e para se adaptar as novas condições algumas plantas passaram por muitas transformações ao longo de sua existencia, o crescimento ficou mais lento, a quantidade de folhas foram diminuindo e até escassas, a seiva ficou mais viscosa e espessa.
Para fazer a fotossíntese e armazenar mais água, os caules ficaram mais grossos e verdes. Nestas condições de modificação, começaram a fabricar seu próprio alimento.
De todas as famílias botanicas que apresentaram esta características, a mais conhecida é sem dúvidas, a família das cactáceas, porém, a Palmeira-de-madagascar também apresenta esta característica de adaptação.
Mesmo não tendo semelhança alguma com as palmeiras, o Pachypodium lamerei é conhecido popularmente como Palmeira-de-madagascar e se parece muito com um cacto mas na realidade pertence a uma outra família botanica, a das apocináceas, a mesma da alamanda e o jasmim-manga, que além da flor em nada lembram esta bela e exótica espécie. A Palmeira-de-madagascar pode chegar até 5 mts. de altura, quando adulta.
Apesar de sua beleza exótica não é muito utilizado na jardinagem por causa de seus espinhos agressivos, suas poucas flores brancas só aparecem depois que a planta atinge em média 2 mts. de altura e sua floração acontece só no final do Inverno.
O cultivo acontece ao sol pleno, sua propagação acontece por sementes e seu solo predileto é o ácido, não se recomenda poda e as regas devem ser uma vez por semana, pode ser cultivada em interiores desde que haja luminosidade suficiente, mas seu crescimento será ainda mais lento do que o normal.
E preciso cautela com crianças e animais domésticos por que ela é tóxica e seu espinhos são bem afiados.