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Arvores Lendárias - Data Judéia

15:09:00


Uma espécie exótica de tamareiras, conhecida como Data Judéia, foi registrada em muitos textos antigos, sendo mencionada na Bíblia e no Alcorão, grande parte por seus poderes medicinais milagrosos. As tâmaras muito famosas por seu sabor especial e propriedades benéficas à saúde, eram o principal produto explorado por Herodes naquela época.
A Data Judéia foi usada nos tempos antigos para curar várias doenças comuns e também algumas mortais, e pelos relatos acredita-se incluir até a cura de doenças similares ao câncer.
Acredita-se que devido a fama da planta e a demanda excessiva da mesma, aliado a sucessivas guerras, grandes secas e invasões, ficaram prejudicadas a cultura local das tâmaras, até que as plantações desaparecerem daquela região há cerca de 800 anos atrás.
Na década de 1960, uma expedição que escavava a fortaleza de Masada, construída há mais de 2.000 anos, na costa do Mar Morto, encontrou um recipiente de barro com sementes de Phoenix Dactylifera extinta a quase 1000 anos, que acredita-se ser a Data Judéia.
Estudos por carbono-14 revelaram que as sementes encontradas coincidem sim com a época de construção da fortaleza, a mais de 2.000 anos.
Recentemente, uma equipe de botânicos do Centro de Pesquisa de Medicina Natural Louis L. Borick, da Organização Médica Hadassah, referência em estudos de plantas medicinais, resolveu testar algumas das sementes encontradas. Elas foram entregues à agrônoma Elaine Solowey, especialista em ervasa medicinais em extinção, do Centro de Agricultura Sustentável do Instituto Arava, cuja equipe realizou o plantio. Uma das sementes germinou como se fosse nova, normalmente, e foi apelidada pelo grupo como Matusalém, em referência ao longevo personagem bíblico.
As sementes que tinham ficado guardadas por tanto tempo receberam um tratamento, que envolveu um rigoroso processo científico antes de serem plantadas, porém, apenas uma delas germinou após 8 semanas.
A planta que cresceu a partir do fóssil floresceu suas primeiras flores em 2011, e vive sob cuidados constantes desde então. A árvore tem se desenvolvido e estima-se que dará frutos em 2022, já sua semelhança com as tamareiras atuais só não é maior por causa de pequenos pontos brancos nas folhas.
Os cientistas acreditam que o clima seco e quente da região em que as sementes foram encontradas ajudaram na conservação das sementes. Cruzá-la com espécies atuais poderia possibilitar a criação de plantas mais resistentes a secas.
Anteriormente, a mais antiga semente que cientistas conseguiram fazer germinar (com a idade seguramente comprovada pelo carbono radioativo) foi uma de flor de lótus com cerca de 1.300 anos.















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