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Eugenia uniflora - Eficaz Contra a Dengue

06:54:00




Certa vez ouvi um professor dizer que seríamos obrigados a conviver com a Dengue, como convivemos com a Gripe, que a Dengue seria tão normal em nossas vidas que ninguém daria mais a importância devida. A afirmação no caso foi uma meia verdade, acontece que tem muita gente empenhada em solucionar o problema da Dengue.
Como na maioria das descobertas foi tudo uma coincidência, Isabelle e Danielle só se deram conta de que a folha da Pitanga poderia ser utilizada no combate de larvas e ovos do mosquito da Dengue, depois que elas e o pai pegaram Dengue e sua mãe não. Acontece que a mãe das meninas na época usava um perfume com essência de Pitanga e este diferencial foi o ponto de partida para a pesquisa delas.
O resultado foi o terceiro lugar na categoria de biologia celular e molecular na Mostratec (Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia) realizada em Novo Hamburgo (RS)
Com a ajuda do orientador Denis Souza, as jovens conseguiram criar um óleo para atingir o Aedes Aegypti nas suas fases iniciais. Fizeram a experiência com a folha da Eugenia uniflora (Pitanga), que passou por um processo de destilação, utilizando um solvente orgânico nos testes. As experiências foram realizadas nos laboratórios da UFMS, em Campo Grande.
Nos ovos do mosquito, o experimento teve 85% de eficácia de repelência. Com as larvas, o experimento ainda está sendo finalizado.
O premio foi uma participação na Intel ISEF, uma das maiores feiras de ciências e tecnologia do mundo realizada anualmente em Phoenix, nos Estados Unidos. Antes da mostratec, as duas conquistaram o primeiro lugar na Fecintec (Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande).
Conheça um pouco mais da Pitanga - Eugenia uniflora - originária da América do Sul (Argentina, Brasil, Uruguai).

Medicina Popular:
Indicações: Febre, Afecções Estomacais, Hipertensão, Obesidade, Reumatismo, Afecções do fígado, Cólicas menstruais, Diabete, Disenteria, Gota, Hipertensão, Afecções da garganta, Queda dos Cabelos, Bronquite, Afecções Cardiovasculares, Diarréias

A Pitanga é Adstringente, Analgésica, Depurativa, Digestiva, Estimulante, Refrescante, Antioxidante, Calmante, Antiinflamatória, Diurética, Vermífuga e na medicina caseira utiliza-se suas folhas e frutos.




Nome Científico: Eugenia uniflora
Sinonímia: Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia indica, Eugenia lacustris, Eugenia michelii, Eugenia microphylla, Eugenia parkeriana, Stenocalyx affinis, Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx glaber, Stenocalyx impunctatus, Stenocalyx lucidus, Stenocalyx michelii, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx uniflorus, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra
Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Cerejeira-brasileira, Ginja, Pitanga-branca, Pitanga-do-mato, Pitanga-rósea, Pitanga-roxa, Pitangueira-miúda, Pitangueira-vermelha, Pitanga-vermelha, Pitangueira, Pitangueira-comum
Família: Myrtaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais, Cercas Vivas
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: América do Sul, Argentina, Brasil, Uruguai
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene





Árvore frutífera muito ornamental nativa da mata atlântica que ficou conhecida principalmente pelos frutos bonitos, doces e perfumados. O nome “pitanga” é de origem tupi e significa vermelho-rubro, uma alusão à cor dos seus frutos maduros.
De copa densa e arredondada, o porte da Pitanga pode variar entre 2 a 4 metros de altura quando cultivada na forma de arbusto, ou conduzida na forma de árvore, onde chega facilmente entre 6 e 12 metros de altura.
As flores da Pitangueira são brancas, pequenas, hermafroditas, perfumadas, com longos estames e muito melíferas, inclusive atraindo muitas abelhas. De folhas opostas, simples, ovais, acuminadas e glabras, sua coloração são avermelhadas quando jovens, e gradativamente transformam-se na cor verde.
Os frutos da Pitanga podem ser de coloração vermelha, vinho e até negros quando maduros, são bagas globosas, deprimidas nos polos e com sulcos longitudinais. A polpa é macia, suculenta e vermelha, recoberta por uma casca muito fina e delicada, de 1 a 3 sementes grandes.
Seu sabor é doce, ácido, pungente e com aroma muito característico, consumida na maioria das vezes in natura, sendo muito nutritiva, rica em vitaminas e minerais.
Por se tratar de uma fruta frágil e de baixa durabilidade, dificilmente é encontrada nas gôndolas dos supermercados, portanto mais comercializada na forma de licores, cachaças aromatizadas, geleias e vinhos. A produção industrial de polpas, sucos e picolés preparados à base de pitanga é muito lucrativa, principalmente para pequenos produtores que se disponibilizam em processá-la.
Seu caule tortuoso e os galhos intensamente ramificados, com folhas miúdas, tornam a planta muito ornamental, sendo muito apreciada em jardins residenciais, unindo beleza e funcionalidade. A Planta é ideal para ser empregada em jardins de inspiração italiana, onde formas geométricas são muito utilizadas, formando um conjunto muito ornamental.
Por ser nativa, rústica e de baixa manutenção e ainda capaz de atrair a avifauna, a pitanga é muito utilizada também como planta para reflorestamento.
Capaz de resistir a podas drásticas e frequentes é também utilizada como cerca-viva. As adubações são necessárias semestralmente e no momento do plantio.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo preferencialmente fértil e enriquecido com matéria orgânica, deve ser irrigada regularmente por pelo menos dois anos após o plantio ou em regiões semi-áridas. Adapta-se a diferentes tipos de solo, mas não tolera salinidade ou estiagens prolongadas. Resistente ao frio, é capaz de tolerar temperaturas abaixo de zero. Multiplica-se facilmente por meio de sementes, germinando em cerca de 22 dias após o plantio. Atualmente, os cultivos comerciais também obtém sucesso com plantio através de alporques e estacas, garantido assim a homogeneidade do pomar e a perpetuação das características da planta mãe. Frutifica já no 3º ano após o plantio. O espaçamento geralmente utilizado é de 4 metros entre plantas e entre linhas.



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