Todos os Segredos da Goiaba
10:08:00GOIABA
A goiabeira, planta perene, de porte arbustivo ou semi-arbórea, com 3 a 7m de altura, está disseminada por todo o mundo. Pertencente à família Myrtaceaea, é originária de alguma região da América Tropical, situada entre o México e o Brasil. As frutas são variáveis em tamanho, forma, sabor, peso e coloração de polpa, que pode ser branca, creme, amarela, rosa ou vermelha.
A fruta é rica em vitamina C e se destina tanto ao consumo natural como à industrialização, na forma de compota, massa, suco e geléia.
CULTIVARES:
IAC-4, Rica, Paluma, Monte Alto Vermelho, Ogawa, Guanabara, Kumagai, Ruby Supreme, Webber Supreme, Indiana Vermelha.
CLIMA E SOLO:
Adapta-se bem em qualquer região do Brasil, mas são considerados ideais os locais com precipitação média anual superior a 1.000mm, bem distribuída, e temperatura média anual entre 18 e 25ºC. Não tolera geadas e ventos frios. Os solos, arenosos ou argilosos, devem ser profundos e bem drenados, pois a goiabeira não prospera em terrenos encharcados, pantanosos, mal arejados ou impermeáveis.
PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO:
Plantio em nível. Manter nas entrelinhas uma cobertura vegetal rasteira, sempre roçada.
PROPAGAÇÃO:
Normalmente por sementes, mas recomenda-se a enxertia por borbulhia ou garfagem. Pode-se utilizar a estaquia herbácea, com dois pares de folhas, colocando-se estacas em câmara de nebulização e aplicando-se hormônios. A semeadura deve ser realizada, preferencialmente, na primavera, podendo, nas regiões mais quentes, ser feita em qualquer época do ano. Quando as plantinhas atingirem 5cm de altura, transplantar para sacos plásticos ou laminados mantendo-as em viveiros até atingirem 25cm de altura. São necessárias 10g de sementes para a produção de 300 a 400 plantinhas mais vigorosas na sementeira.
PLANTIO:
Plantar no início das chuvas. Retirar a embalagem sem destruir o torrão e manter o nível da cova ligeiramente acima do nível do terreno. Irrigar abundantemente, caso não ocorram chuvas. Fazer uma bacia para conter 20 litros de água, e se necessário, colocar uma cobertura morta para manter a umidade.
ESPAÇAMENTO:
Para indústria, 5 x 8m ou 7 x 7m (250 ou 204 plantas/ha) e, para mesa, 5 x 6m (330 plantas/hectare).
MUDAS NECESSÁRIAS:
200 a 330 mudas/ha. Evitar baixas densidades ou adensamento excessivos, devido ao desperdício de terreno ou pela necessidade da execução de numerosas podas.
COVA:
Covas grandes, no mínimo de 40 x 40 x 40cm.
PODA:
A poda de formação deverá ser feita, seja qual for a finalidade da cultura. Além desta, devem ser eliminados, através de podas periódicas, os ramos defeituosos, secos ou baixos. Quando destinada à produção de frutos de mesa, as podas (longas) deverão ser feitas anualmente, no inverno, encurtando-se os ramos do ano anterior.
DESBASTE E ENSACAMENTO:
Quando destinada à fruta de mesa, deve-se efetuar o raleamento e o ensacamento dos frutos remanescentes.
CALAGEM:
De acordo com a análise de solo, o índice de saturação por bases a 70%.
ADUBAÇÃO DE PLANTIO:
Colocar na cova 15 a 20 litros de esterco de curral ou 3 a 5 litros de esterco de galinha ou torta de mamona em mistura com 200g de P2O5 e 3g de Zn (nas formas de óxido ou sulfato) e a terra de superfície, 20 a 30 dias antes do plantio.
ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO:
Aplicar, de acordo com a análise de solo, por ano de idade e por planta, 70g de N, 40 a 100g de P2O5, e 20 a 50g de K2O, ao redor de cada planta na projeção de suas copas.
ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO:
(plantas adultas): de acordo com os resultados da análise de solo e com a produtividade esperada (20 a 50 t/ha), aplicar anualmente, 80 a 160 kg/ha de N, 20 a 140 kg/ha de P2O5 e 30 a 160 kg/ha de K2O, em três parcelas, no início e durante as chuvas, na projeção da copa.
CONTROLE DAS PRAGAS E DOENÇAS:
Mosca-das-frutas – ensacamento (para frutas de mesa) conjuntamente com a utilização de iscas envenenadas à base da mistura de inseticidas organofosforados e melaço ou proteína hidrolisada; em pomares industriais, pulverizar com inseticidas organofosforados (parathion methyl, fenthion, fenitrothion e trichlorfon, entre outros), a partir do início da frutificação até no máximo 30 dias antes da colheita;
Brocas – colocar um algodão embebido com gasolina dentro do orifício feito pelo inseto, no cado de broca do tronco; em se tratando da broca dos ramos, adotar medidas profiláticas (poda, retirada e queima dos ramos e galhos afetados);
Ferrugem e antracnose – pulverizações alternadas com mancozeb e oxicloreto de cobre;
Verrugose – oxicloreto de cobre;
Seca bacteriana dos ramos – conforme o grau de infestação, efetuar uma poda leve ou drástica, seguida de uma pulverização com calda sulfocálcica, e pulverizações seqüentes com oxicloreto de cobre.
Outros tratos culturais – capinas manuais na projeção da copa da planta (coroação) e, nas entrelinhas, roçadas (período chuvoso) e gradeações (período seco).
COLHEITA:
De janeiro a abril. Manual, colocando os frutos em caixas de colheita, com dois a três repasses semanais, em estádio de vez de maturação, para a comercialização ao natural ou maduras firmes, quando destinadas à industrialização.
PRODUTIVIDADE NORMAL:
15 a 50 t/ha de frutos (70 a 200 kg/planta/ano, de frutos), dependendo de diversos fatores tais como espaçamento, cultivar, clima, solo e tratos culturais.
CULTURAS INTERCALARES:
Até o 2º ano, pode-se plantar leguminosas de pequeno porte, não-trepadeiras, nas entrelinhas (por exemplo, o feijoeiro).
COMERCIALIZAÇÃO:
Para o comércio in natura, caixas com capacidade média de 3,5kg; para a industrialização, usam-se as próprias caixas de colheita, que têm capacidade de 22 a 25kg. A Multiflora Fernandopolis, tem mudas de goiaba e de outras frutíferas multifloranet.com.br
A fruta é rica em vitamina C e se destina tanto ao consumo natural como à industrialização, na forma de compota, massa, suco e geléia.
CULTIVARES:
IAC-4, Rica, Paluma, Monte Alto Vermelho, Ogawa, Guanabara, Kumagai, Ruby Supreme, Webber Supreme, Indiana Vermelha.
CLIMA E SOLO:
Adapta-se bem em qualquer região do Brasil, mas são considerados ideais os locais com precipitação média anual superior a 1.000mm, bem distribuída, e temperatura média anual entre 18 e 25ºC. Não tolera geadas e ventos frios. Os solos, arenosos ou argilosos, devem ser profundos e bem drenados, pois a goiabeira não prospera em terrenos encharcados, pantanosos, mal arejados ou impermeáveis.
PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO:
Plantio em nível. Manter nas entrelinhas uma cobertura vegetal rasteira, sempre roçada.
PROPAGAÇÃO:
Normalmente por sementes, mas recomenda-se a enxertia por borbulhia ou garfagem. Pode-se utilizar a estaquia herbácea, com dois pares de folhas, colocando-se estacas em câmara de nebulização e aplicando-se hormônios. A semeadura deve ser realizada, preferencialmente, na primavera, podendo, nas regiões mais quentes, ser feita em qualquer época do ano. Quando as plantinhas atingirem 5cm de altura, transplantar para sacos plásticos ou laminados mantendo-as em viveiros até atingirem 25cm de altura. São necessárias 10g de sementes para a produção de 300 a 400 plantinhas mais vigorosas na sementeira.
PLANTIO:
Plantar no início das chuvas. Retirar a embalagem sem destruir o torrão e manter o nível da cova ligeiramente acima do nível do terreno. Irrigar abundantemente, caso não ocorram chuvas. Fazer uma bacia para conter 20 litros de água, e se necessário, colocar uma cobertura morta para manter a umidade.
ESPAÇAMENTO:
Para indústria, 5 x 8m ou 7 x 7m (250 ou 204 plantas/ha) e, para mesa, 5 x 6m (330 plantas/hectare).
MUDAS NECESSÁRIAS:
200 a 330 mudas/ha. Evitar baixas densidades ou adensamento excessivos, devido ao desperdício de terreno ou pela necessidade da execução de numerosas podas.
COVA:
Covas grandes, no mínimo de 40 x 40 x 40cm.
PODA:
A poda de formação deverá ser feita, seja qual for a finalidade da cultura. Além desta, devem ser eliminados, através de podas periódicas, os ramos defeituosos, secos ou baixos. Quando destinada à produção de frutos de mesa, as podas (longas) deverão ser feitas anualmente, no inverno, encurtando-se os ramos do ano anterior.
DESBASTE E ENSACAMENTO:
Quando destinada à fruta de mesa, deve-se efetuar o raleamento e o ensacamento dos frutos remanescentes.
CALAGEM:
De acordo com a análise de solo, o índice de saturação por bases a 70%.
ADUBAÇÃO DE PLANTIO:
Colocar na cova 15 a 20 litros de esterco de curral ou 3 a 5 litros de esterco de galinha ou torta de mamona em mistura com 200g de P2O5 e 3g de Zn (nas formas de óxido ou sulfato) e a terra de superfície, 20 a 30 dias antes do plantio.
ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO:
Aplicar, de acordo com a análise de solo, por ano de idade e por planta, 70g de N, 40 a 100g de P2O5, e 20 a 50g de K2O, ao redor de cada planta na projeção de suas copas.
ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO:
(plantas adultas): de acordo com os resultados da análise de solo e com a produtividade esperada (20 a 50 t/ha), aplicar anualmente, 80 a 160 kg/ha de N, 20 a 140 kg/ha de P2O5 e 30 a 160 kg/ha de K2O, em três parcelas, no início e durante as chuvas, na projeção da copa.
CONTROLE DAS PRAGAS E DOENÇAS:
Mosca-das-frutas – ensacamento (para frutas de mesa) conjuntamente com a utilização de iscas envenenadas à base da mistura de inseticidas organofosforados e melaço ou proteína hidrolisada; em pomares industriais, pulverizar com inseticidas organofosforados (parathion methyl, fenthion, fenitrothion e trichlorfon, entre outros), a partir do início da frutificação até no máximo 30 dias antes da colheita;
Brocas – colocar um algodão embebido com gasolina dentro do orifício feito pelo inseto, no cado de broca do tronco; em se tratando da broca dos ramos, adotar medidas profiláticas (poda, retirada e queima dos ramos e galhos afetados);
Ferrugem e antracnose – pulverizações alternadas com mancozeb e oxicloreto de cobre;
Verrugose – oxicloreto de cobre;
Seca bacteriana dos ramos – conforme o grau de infestação, efetuar uma poda leve ou drástica, seguida de uma pulverização com calda sulfocálcica, e pulverizações seqüentes com oxicloreto de cobre.
Outros tratos culturais – capinas manuais na projeção da copa da planta (coroação) e, nas entrelinhas, roçadas (período chuvoso) e gradeações (período seco).
COLHEITA:
De janeiro a abril. Manual, colocando os frutos em caixas de colheita, com dois a três repasses semanais, em estádio de vez de maturação, para a comercialização ao natural ou maduras firmes, quando destinadas à industrialização.
PRODUTIVIDADE NORMAL:
15 a 50 t/ha de frutos (70 a 200 kg/planta/ano, de frutos), dependendo de diversos fatores tais como espaçamento, cultivar, clima, solo e tratos culturais.
CULTURAS INTERCALARES:
Até o 2º ano, pode-se plantar leguminosas de pequeno porte, não-trepadeiras, nas entrelinhas (por exemplo, o feijoeiro).
COMERCIALIZAÇÃO:
Para o comércio in natura, caixas com capacidade média de 3,5kg; para a industrialização, usam-se as próprias caixas de colheita, que têm capacidade de 22 a 25kg. A Multiflora Fernandopolis, tem mudas de goiaba e de outras frutíferas multifloranet.com.br
0 comentários