Camapu
17:50:00
NOME
CIENTÍFICO
Physalis
pubescens L.; Physalis peruviana L. e Physalis angulata L.
FAMÍLA
BOTÂNICA
Solanaceae.
SINONÍMIA
Balãozinho,
bate-testa, bucho-de-rã, camapum, camaru, erva-noiva-do-perú, joá-de-capote.
HABITAT
Espécie
autóctone da América do Sul, que cresce espontaneamente em reboleiras em solos
cultivados, revolvidos, pomares, pastagens e áreas ruderais.
FITOLOGIA
Planta
herbácea vivaz, sublenhosa na base, muito ramificada, pubescentes ou não,
medindo 30 a 50cm de altura. As folhas são alternas, longo-pecioladas, medindo
4 a 6cm de comprimento. Flores axilares, solitárias, amarelas, com laivo
marrom-claro na base das pétalas. Fruto baga globosa, glabra, embalado por
cálice concrescente.
CLIMA
Adapta-se às
regiões de clima subtropical e tropical. É esciófita.
SOLO
Prefere solos
férteis, bem drenados, aerados e soltos. Não aceita solos compactos e muito
ácidos.
AGROLOGIA
· Espaçamento: 0,4 x 0,4m
· Propagação: sementes e rizoma. A semeadura é feita em bandejas de
isopor com substrato organo-mineral.
· Plantio: a semeadura é feita em março e o transplante em abril.
· Colheita: ocorre 2 a 3 meses após o plantio.
PARTES UTILIZADAS
Folhas, frutos
e raízes.
FITOQUÍMICA
Fisalina,
higrina, tropeína, proteínas e vitaminas A e C.
PROPRIEDADES
ETNOTERAPÊUTICAS
Diurética,
sudorífica, anti-reumática, hepatoprotetora, antiinflamatória,
desobstruente, estimulante do aparelho gênito-urinário, anti-herpética e
narcótica. O fruto verde é laxativo e diurético.
INDICAÇÕES
O chá das
folhas é utilizado para a inflamação da bexiga, do fígado, do baço e dos
ouvidos, cistite e icterícia.
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