Pixirica
17:48:00
NOME CIENTÍFICO: Leandra purpurascens Cogn.
FAMÍLIA BOTÂNICA: Melastomaceae.
HABITAT: Espécie
autóctone que cresce espontaneamente em por toda mata Atlântica sul-brasileira,
em matas secundárias, capoeirões e capoeiras.
FITOLOGIA:
Planta
arbustiva, perene, ereta, com cerca de 60 a 100 cm de altura. O caule é
cilíndrico e muito viloso. As extremidades do ramos é avermelhada ou arroxeada.
As folhas são longo-pecioladas, opostas, lanceoladas, acuminadas, base obtusa
ou arredondada, pubescentes em ambas as faces, com duas nervuras principais
originárias de uma mediana. As folhas medem cerca de 8 a 10cm de comprimento
por 2 a 3 cm de largura. Flores alvo-pubérulas dispostas em panículas terminais
agrupadas nas extremidades dos ramos. Fruto tipo baga, suculenta, pubescente,
violácea, quase negra, medindo cerca de 0,3 a 0,5 cm de diâmetro.
CLIMA: É de clima
subtropical, adaptando-se também ao tropical. É esciófita.
SOLO: Prefere os
solos areno-humosos e úmidos.
AGROLOGIA:
· Espaçamento: 0,80 x 0,4m.
· Propagação: sementes e rebentos da raiz. Os frutos, colhidos maduros,
devem ser deixados fermentar por até 3 dias. Após, lavar as sementes em uma
peneira, sob água corrente. Semear em bandejas de isopor contendo substrato
orgânico. Os rebentos podem ser enraizados em substrato organo-mineral,
abrigados sob sombrite a 70% de sombra, com irrigação diária.
· Plantio: outono e primavera.
· Consórcio: O cultivo da pixirica juntamente com espécies de maior
porte, que proporcionem alguma sombra, permite que a planta desenvolva-se
melhor.
· Colheita: inicia 4 a 5 meses após o plantio.
PARTES
UTILIZADAS: Folhas e
frutos.
PROPRIEDADES
ETNOTERAPÊUTICAS: As folhas são
usadas para regular o rítmo cardíaco, infecções urinárias e genitais e
externamente são utilizadas no tratamento de moléstias de pele.
Popularmente é também utilizada como hipocolesterolêmica.
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