Cipó-de-imbiri
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Nome Científico: Dioclea violacea M.
Família Botanica: Papilionaceae.
Nomes Populares: Cipó-de-imbiri,
coroanha, micunã, mucunã-assú, Coronha, olho-de-boi, pó-de-mico.
O Cipó-de-imbiri é uma espécie
autóctone da América do Sul, vegetando desde as regiões equatoriais até as
subtropicais.
Trepadeira de
grande porte, com o caule flexuoso, recoberto por densa pubescência castanha.
Folhas pecioladas, composta por três folíolos grandes, os laterais quase
sésseis e o apical longo peciolulado, ovado-oblongos, abruptamente agudos no ápice
e arredondados na base, quase glabros na face inferior e um pouco pubescente na
superior. Inflorescência violáceas com a base do estandarte amarela, disposta
em rácimos eretos. O fruto é uma vagem séssil, coriácea, com 12 a 14cm de
comprimento e 5 a 6cm de largura, revestida por uma densa pilosidade
ferrugínea, contendo 3 a 4 sementes achatadas, castanho-avermelhadas,
vernicosas, duras, com o hilo preto, com cerca de 2 a 3cm de diâmetro e até 1cm
de espessura.
As partes utilizadas do Cipó-de-imbiri são as sementes, que
devem ser sempre submetidas ao calor.
· Espaçamento: 3 x 3m.
· Propagação: sementes. Faz-se a pré-germinação das sementes em uma
bandeja com água.
· Plantio: primavera. As sementes pré-germinadas são plantadas
diretamente no campo, em covas.
· Tutoramento: para evitar-se o pisoteio e facilitar o manejo da planta,
utilizar cercas ou armações de arame para a condução da planta.
Propriedades etnoterapeuticas: Tônico,
calmante nervoso e parasiticida.
Indicações: Previne o
derrame e remove as seqüelas do derrame. Indicada ainda para a epilepsia.
Formas de Uso:
· Infusão: até 1g do pó da semente por xícara de água. Tomar apenas uma
xícara ao dia, em goles.
Curiosidades: Pode ser utililizada
como formicida.
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